terça-feira, 17 de outubro de 2017

Saque Neteller/Skrill para contas bancárias brasileiras é facilitado

Boas notícias para os clientes Neteller/Skrill. Os saques via transferência bancária foram facilitados.
Na prática não há mais uma transferência internacional, e sim uma transferência local, através de um intermediário, a Astropay. Tanto que não é mais necessário informar Swift ou IBAN.

Realizei um saque da Neteller e o dinheiro caiu na minha conta no Brasil em dois dias.

Saliento que é preciso ficar atento na hora de preencher os dados, etapa que pode ser um pouco confusa. Na hora de informar o número da conta bancária, para cada banco há um padrão referente ao número de dígitos.

O que utilizei, por exemplo, exigia 7 dígitos. O dígito verificador do número de sua conta deve ser sempre informado. No meu caso, contando o dígito verificar, eram 6 dígitos, então acrescentei um zero na frente. Utilize apenas caracteres numéricos.
 
Taxas


 Para contas comuns a taxa para cada saque é de 7,50 EUR, e a taxa de câmbio é de 3,99%, com base na maior taxa do dia.

Então, supondo que você retire 1000,00 EUR, você pagará de taxas (39,90 EUR + 7,50 EUR), que dará menos de 5%.

Para contas VIP não há taxa de saque e as taxas de câmbio são reduzidas.

Não é o ideal, mas como sabemos, o sistema bancário é o que mais suga recursos dos trabalhadores, através de diversos mecanismos, como taxas de serviço, juros, dívida pública, etc. No Brasil, por exemplo, 48% dos impostos que pagamos vai para a dívida pública (rentismo). E o pessoal reclama que "o imposto que pagamos não é revertido para o povo". Pois é... Agora sabem o motivo.

Fato é que, comparável à outros serviços, ou mesmo à saques internacionais, onde muitas vezes nosso banco local cobra taxas, e o câmbio é muito menos favorável, os saques Skrill e Neteller são excelentes alternativas, tanto em termos de taxas quanto de segurança.

sexta-feira, 23 de junho de 2017

A liquidez nos mercados de trading esportivo: Queda a nível mundial e crescimento no Brasil

Quem trabalha diariamente nos mercados de futebol da Betfair tem percebido que de forma geral houve uma queda na liquidez em relação a anos anteriores, quando os mercados vinham num crescimento notável ano após ano.

O principal fator que explica esse fato é a entrada da Betfair nas  apostas comuns, modalidade chamada de Sportsbook. A empresa tem investido muito na divulgação desta modalidade, e isto é facilmente explicável. Obviamente o trading esportivo (modalidade Exchange) é bem menos rentável à casa, pois sendo ela apenas uma intermediária, ganha uma porcentagem pequena (no Brasil 6,5%) sobre a aposta vencedora. Claro que há ainda as cobranças de taxas premium, para aqueles que ganham com consistência. Essas taxas podem chegar a 60% sobre o ganho semanal, mas incidem sobre pouquíssimos usuários.

Com os investimentos em marketing que o Sportsbook tem recebido, o Exchange foi deixado um pouco de lado. Some-se a isso o fato de o trading ser mais complexo, inicialmente mais difícil de compreender em relação às apostas comuns. Logo, o usuário novato, sobretudo aquele que busca apenas uma recreação, invariavelmente preferirá o que lhe pareça mais simples.

Porém, gostaria de destacar aqui o crescimento dos mercados do futebol brasileiro. Há dois ou três anos, um jogo do Brasileirão Série A dificilmente movimentava mais de 50 mil Euros por partida no seu mercado principal, o de probabilidades. Para se ter uma ideia, atualmente os jogos de domingo, aqueles onde há vários simultâneos, tem movimentado ao menos 200 mil Euros por partida.
E pela primeira vez vi jogos movimentando mais de 1 milhão de Euros. Por coincidência, foram dois jogos do Grêmio, nas duas últimas  segundas-feiras. Um deles chegou a quase 2 milhões.